sexta-feira, 18 de julho de 2008

Biofolia

Chega de tristeza
Que tristeza é coisa
De a gente não cultivar.
Chega de saudade
Que saudade é faca
Que faz a gente cortar.

Vem viver a vida,
Dança doida e farta,
Que faz a gente chorar.
Se tiver que chorar
Chore rindo, alegre,
E tenta fazer melhorar.


Vem, toma meu braço
E, no meu passo, amor,
Vem cá comigo dançar.
Dança a vida alegre,
Forte e firme e doce
E lembra que já vai passar.

É carnavalia
É alegria fria
Que o tempo há de levar.

Apagaram luzes
Tá escuro e frio,
A festa iria acabar.
("Que pena")

2 comentários:

Anônimo disse...

Olha, já vi tantos significados neste poema que eu simplesmente parei de tentar entender, e só achar ele bonito mesmo.

R. Avancini disse...

Pois é... acho que o tempo que fiquei sem escrever juntou "tudo aquilo que se queda preso" e jogou numa informação só.