sábado, 20 de junho de 2009

Nau | Sea

O meu porto era nevoeiro.
A a lua tremia na água que gemia nua
No vento da noite que ardia crua.
E eu era só enseio,
Ensaiava qualquer nota num violão quebrado
E fazia uma canção pr'aquela que m'engolia
E cospia maré no barco que afundava, calmo,
No horizonte.