Às vezes o Amor é grande,
E dilacera o peito, e arrebenta a carne,
E degusta o coração e bebe o sangue
Como num rito canibal,
Que é o que o amor é.
Mas o Amor toca e não se sente.
E toda sua agressividade se passa
Despercebida diante do fulgor
À flor da pele em erupção.
E de mim, Amor não há.
Porque Amor foge à vista e fere a retina,
Porque só Ele faz da pedra éter,
Do podre, ouro,
E da lenda fato, foto. Feto.
E dilacera o peito, e arrebenta a carne,
E degusta o coração e bebe o sangue
Como num rito canibal,
Que é o que o amor é.
Mas o Amor toca e não se sente.
E toda sua agressividade se passa
Despercebida diante do fulgor
À flor da pele em erupção.
E de mim, Amor não há.
Porque Amor foge à vista e fere a retina,
Porque só Ele faz da pedra éter,
Do podre, ouro,
E da lenda fato, foto. Feto.
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