Desculpa-me, pai.
Desculpa-me se fui em nome da pátria.
Desculpa-me se tentei a luta.
Desculpa-me se não confiei, e tentei salvar meus filhos.
Tentei salvá-los do ódio facista, da mão nazista.
Tentei salvá-los da morte, a pior de todas.
Tentei salvá-los do dó. Tentei salvá-los dos olhos alheios.
Não consegui. Me atingiram pelas costas, os meu amigos.
Senti o frio traidor no fogo amigo.
Senti o estrago do ódio nas pequenas balas inimigas.
E senti a morte me lavando.
E senti o amor, que só eu tinha. E usava.
E senti que não era mais necessário usar.
As balas falavam por ele.
"Sem amor eu nada seria."
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