quinta-feira, 19 de junho de 2008

(dez) Igualdades Tétricas

E meu olho é igual a olho dela.
E ela canta sempre comigo.
E a gente se sente falta.
Por que ela é somente a moça da foto.
E somente não existe mais.

E a cara dela mente a doença,
E a cara dela esconde a tristeza.
E a cara dela fala, por si só, que inda há dor.
Igual à minha.

E, de repente a gente descobre
Que tá tudo igual.
Não tem mais só foto.
Agora tem a gente.
Forte, fraco, morto.

4 comentários:

Anônimo disse...

por um instante pensei que eu fosse "ela"...

R. Avancini disse...

Eu também...

vinícius disse...

O meu 'ela' é igual aos seus?

R. Avancini disse...

Creio que sim.