quinta-feira, 5 de junho de 2008

Discurso Póstumo

Minha vereda é, agora,
Os verdes campos, olorosos
Dissera basta ao tédio de mim possessor.
Que, ácido, me corroia as entranhas

M’embalo nesse manto negro,
Pra fugir daquela lucidez
Que me doía os olhos:
Furos nas retinas doridas

Paro de chorar, agora que cheguei
A(o) dor(me) dela, sou grato.
_Dei-te a mão, Dona da Foice.

E agora, me despeço, nada peço.
Agradeço-te, que amor(te) dei,
Em vão.

2 comentários:

itsbritneybitch disse...

Eu já queria postar o "falha"!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Fala sério, aquilo foi hilário!

Mas sabe que eu fiquei feliz? É bom saber que nunca na minha vida eu serei imparcial, independente do assunto. Mesmo que isso possa me atrapalhar. HAHA!

A propósito, este ficou jóia, Rafa.

Aliás, cê sabe porque jóia é acentuada? =X

R. Avancini disse...

É... De fato, a imparcialidade é uma coisa ruim...

A gente acaba esquencendo de a gente mesmo.