segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Mãe Joana

Há de ser parida
A dona do fado humano,
Que fora deciso e próprio
Do ser que chora atônito.

Há de ser remida
E presa num lugar distante,
Se fazendo sóbria
De sua missão.

Há de quebrar corrente
E fazer rebelia
Contra todo aquele
Que lhe queira em peleia.

Há de querer gritar
Na bioca alheia
E fazer do grito
Bala, faca e guerra.

E há de ser torturada
E morta como infiel
Que ousa abrir a boca
Contra aquele que manda mais.

8 comentários:

Anônimo disse...

"As vezes para radicalizar decidimos pelo ponto final, mas a vírgula nunca nos limita a possibilidade"
Eu

Como você estas indo?

R. Avancini disse...

Ao Taz:


"Chaterton" descubra e pense a respeito...

Anônimo disse...

não preciso pesquisar....
álias....já viu a música da Ana Carolina?

Bem...não sei o que você realmnete quis dizer sobre isso..mas se for o que estou pensando, a partir de agora não posto mais nada aqui...isso é pra pessoas fracas...e pelo que te conheço, muito bem "eu acho", isso seria ridiculo demais da conta, e eu não daria conta!! entende? ou quer que desenhe?

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R. Avancini disse...

Ao Taz:


Calma... eu só me referia a parte do "não vou nada bem", só isso... não precisa dessa 'braveza' toda...


Mas juro que não entendi a parte do "conhecer muito bem"...

Anônimo disse...

conhecendo pelo que você escreve...ou sei lá...e não é pra entender também...como diz lispector: "viver ultrapassa qualquer entendimento"...entende?

R. Avancini disse...

Bom... entendo e não entendo.

Não vivi esse tanto ainda.
Mas vivi o bastante pra entender o que me é necessário.

Acho que entendo muito. Mas acvho que não entendo nada

Anônimo disse...

E o que é necessário pra você?
O que faz com que algo se torne necessário?