Minh'alma saiu do corpo.
Tem agora vida própria
E erra, solta,
Qu'ela é, agora
Livre de meu corpo sujo.
Minh'alma é, agora
Leve e compassiva,
Então a podes ver
E tomá-la para ti,
Caso lhe seja de desejo.
Vê como minhas mãos putrefam,
Vê o bloco de gelo nos olhos,
Ouve a monotonia cardíaca,
Ouve a fraqueza desta voz.
Houve tudo, e minh'alma foi-s'embora.
Leva-a contigo.
Alimenta-a,
Qu'ela agora é tua,
E há de tomar teus frutos,
E alimentá-los, como meus.
Tem agora vida própria
E erra, solta,
Qu'ela é, agora
Livre de meu corpo sujo.
Minh'alma é, agora
Leve e compassiva,
Então a podes ver
E tomá-la para ti,
Caso lhe seja de desejo.
Vê como minhas mãos putrefam,
Vê o bloco de gelo nos olhos,
Ouve a monotonia cardíaca,
Ouve a fraqueza desta voz.
Houve tudo, e minh'alma foi-s'embora.
Leva-a contigo.
Alimenta-a,
Qu'ela agora é tua,
E há de tomar teus frutos,
E alimentá-los, como meus.