Era uma mocinha.
Que vendia pão.
Ela tinha pão
Mas não tinha também.
Era uma palavra difícil,
Era um desses nomes de faculdade.
Não sabia bem,
Mas achava que era
"Alienação do trabalho"
ou "Alinhenação", sabia lá.
Mas o moço do carrão comprava,
A moça da casa de janela grande também,
Até o menino que tinha sapato comprava.
E ela comia os farelos que ficavam no fundo do cesto.
A verdade é que não tinha pão pra moça.
Ela tentou, mas não deu; não foi.
A moça ficou velha e descobriu:
"Alienação." Era assim que falava.
Aprendeu também um coisa bonita;
Era latim.
"Panis et Circences."
Mas não valia pra ela.
Que vendia pão.
Ela tinha pão
Mas não tinha também.
Era uma palavra difícil,
Era um desses nomes de faculdade.
Não sabia bem,
Mas achava que era
"Alienação do trabalho"
ou "Alinhenação", sabia lá.
Mas o moço do carrão comprava,
A moça da casa de janela grande também,
Até o menino que tinha sapato comprava.
E ela comia os farelos que ficavam no fundo do cesto.
A verdade é que não tinha pão pra moça.
Ela tentou, mas não deu; não foi.
A moça ficou velha e descobriu:
"Alienação." Era assim que falava.
Aprendeu também um coisa bonita;
Era latim.
"Panis et Circences."
Mas não valia pra ela.
Um comentário:
fiquei triste, não entendi
Postar um comentário