Um moço passa na rua e me olha, Eu também me olho no vidro da loja, Eu penso a meu respeito, Eu descubro um monte de merda, Aí eu bebo e caio, E ando da rua.
Não sei ainda quem foi que me fez assim, Desesperado, aflito, fugaz. Sei que é peso que braço algum carrega mais, Sei que é doce herança da solidão Jazendo um eu sozinho.
Ainda não sei se é exagero, Mas me recolho e choro, ausente de mim mesmo.