Às vezes a gente esquece
Que é fácil ficar rijo
E não parar de viver.
De vez em quando
A gente esboça sorriso na cara
E chora pra ver.
Tem dia que a gente se promete
Que não vai mais é nunca
Se deixar esquecer
Que vez em quando
A gente se esquece
De ficar acordado e não adormecer,
E quando a gente dorme a gente não se lembra
Que ficar acordado é quase que não morrer.
E ficar vivo é quase que um sonho
Que a gente só sonha depois de entardecer.
Óleo sobre tela; Guache no papel; Fogo sobre vela; Vinho sobre fel. Somos nós água e óleo.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Seu Corpo e Eu, Corpus
Sua boca solta-me uma palavra.
Meu ouvido surdo só me diz barulho.
Sua mão diz-me, no rosto, devagar.
Não entendo, com minha pele grossa.
Seu cheiro me engana,
Já não sou tão bom entre ti e as rosas.
Então me olhas.
Assim, nem o vento mais negro poderá me enganar:
É seu olho batendo na porta e me chamando pra jantar.
Meu ouvido surdo só me diz barulho.
Sua mão diz-me, no rosto, devagar.
Não entendo, com minha pele grossa.
Seu cheiro me engana,
Já não sou tão bom entre ti e as rosas.
Então me olhas.
Assim, nem o vento mais negro poderá me enganar:
É seu olho batendo na porta e me chamando pra jantar.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Ladrilhando Lá Dre Lhonge
Eu não faço rima rara.
Só falo português,
Mas nem saco de sintaxe.
Neologismo meu não presta,
E eu nem me empresto nada de ninguém
Porque eu não sei fazer paródia.
Eu tento saber verso,
Risco folha com prosa,
Só aprendi literatura leve,
Ainda nem entendo Guimarães Rosa.
Mas ainda eu vou prestar.
Só preciso ler um dicionário
E montar um conceito. E me concentrar.
Só falo português,
Mas nem saco de sintaxe.
Neologismo meu não presta,
E eu nem me empresto nada de ninguém
Porque eu não sei fazer paródia.
Eu tento saber verso,
Risco folha com prosa,
Só aprendi literatura leve,
Ainda nem entendo Guimarães Rosa.
Mas ainda eu vou prestar.
Só preciso ler um dicionário
E montar um conceito. E me concentrar.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
A Flor e o Espinho
Flor: - É que agora que eu me toquei.
Moral da história: nem sempre a verdade nos faz bem.
Moral da história: nem sempre a verdade nos faz bem.
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